“Ter meu ‘próprio negócio’ favorece minha renda e me ajuda a trabalhar meu ‘eu’, quando administro minha própria vida, me dando mais segurança, a qual eu tinha perdido durante a época do uso”. Essas são palavras de uma de nossas residentes, a qual chamaremos Mel, para respeitar seu anonimato.
A economia informal é uma das fases da reinserção social, quando, como no caso de Mel, lhe dá a possibilidade se vender produtos á outras pessoas, fora da Casa e até mesmos ás residentes, dando-lhe completa responsabilidade em como pagar fornecedores, receber produtos e oferecer aos clientes.
Acompanhada de perto pela coordenadora e pela facilitadora do programa, o projeto visa capacitar e interagir com a residente, fortalencendo laços antes quebrados, como a problemática do dinheiro, antes desviado para o consumo arbitrário de álcool e drogas e que hoje tem sido um meio de garantir o seu desempenho de forma satisfatória, o que, de acordo com a própria residente, fortaleceu o processo de auto-confiança e de capacidade de vencer medo e superar muitos tabus, inclusive até acentuado pela própria sociedade em que vivemos.
Autoras: Alessandra Ramalho e Valéria Guimarães
Fonte: Jornal Casa Dia Uberaba Impresso - nº001
Abril de 2012
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