“Quando a família acredita que ela tem um papel e uma função específica, ela está disposta apenas a cumprir uma tarefa. Aqui na Casa Dia o mais importante é que ela defina se acredita no crescimento do residente - caso isso seja verdadeiro, ela então irá se engajar neste processo. Isso implica numa atitude positiva de intervenção, de acompanhamento, de interesse, de motivação e até mesmo na disponibilidade de financiamento ao que será traçado no plano terapêutico.
A família sai da posição de observadora para a posição de colaboradora.
Atualmente, as famílias tem a expectativa de transferir essa responsabilidade para os locais ditos de tratamento, como se fosse possível entregarmos “uma pacote pronto e arrumado” de volta a convivência familiar.
Aqui, busco a definição se a família quer ou não estar em relacionamento próximo com o residente; se quer assumir de novo a vida em contato com ele.
Esta definição é importante para delinear as próximas etapas de tratamento.”
Valéria Guimarães Rezende da Cunha – Psicóloga Especialista em Atendimento á Usuário de Álcool e Outras Drogas, Terapia de Família e de Casal e Política; exerce atividades na Casa Dia Uberaba desde Julho de 2000.