quinta-feira, 28 de junho de 2012

TEXTO

Cerca de 5% da população mundial consome drogas ilícitas.

drogas
A maconha continua sendo a droga mais utilizada em todo o mundo.

Cerca de 230 milhões de pessoas — 5% da população mundial adulta (entre 15 e 64 anos) — fizeram uso de drogas pelo menos uma vez em 2010. Desse total, 27 milhões são considerados usuários problemáticos, com dependência ou distúrbios relacionados às drogas, e aproximadamente uma em cada 100 mortes entre adultos é atribuída ao uso de drogas ilícitas.
Esses foram dados divulgados nesta terça-feira (26) pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).
O Relatório Mundial sobre Drogas de 2012 mostrou que pouca coisa mudou nos últimos anos no consumo de drogas ilícitas. Em todo o mundo, o uso manteve-se estável, apesar de estar aumentando em alguns países em desenvolvimento.
A cannabis (planta a partir da qual são obtidas a maconha, o haxixe, o skunk, entre outras drogas) era e continua sendo a droga ilícita mais utilizada. Existem entre 119 milhões e 224 milhões de usuários de cannabis no mundo, o que representa quase 5% da população mundial.
O cultivo de cannabis hidropônica, geralmente em ambientes fechados, já é comum em vários países desenvolvidos, resultando numa droga mais potente.
Logo atrás da cannabis no número global de usuários, vêm os ETS — estimulantes de tipo anfetamínico, como metanfetamina, anfetamina e “ecstasy”. Cerca de 1,2% da população mundial adulta faz uso desses estimulantes.
As apreensões globais de ETS aumentaram em três vezes no período de 1998 a 2010, muito mais do que o aumento das drogas com base em plantas.
A cocaína é utilizada por 0,4% da população mundial, enquanto os opiáceos (ópio e heroína) são consumidos por 0,5% da população adulta mundial.
Os dados disponíveis sobre os cultivos, apreensões e tráfico indicam que ouve uma queda geral na produção global de cocaína, devido a um grande declínio na produção de cocaína na Colômbia, no período de cinco anos, de 2006 a 2010. Os principais mercados para a cocaína continuam sendo a América do Norte, Europa e Oceania (principalmente Austrália e Nova Zelândia).
Outras substâncias psicotrópicas também estão sendo cada vez mais usadas, como a mefedrona, utilizada como substituta para estimulantes controlados como a cocaína e o ecstasy.
Usuários problemáticos
O número de usuários considerados problemáticos gira em torno de 27 milhões de pessoas — o que equivale a 0,6% da população mundial adulta.
A heroína, a cocaína e outras drogas matam 200 mil pessoas a cada ano, devastando famílias e levando à miséria milhares de outras pessoas. Elas também prejudicam o desenvolvimento econômico e social dos países e contribuem para o crime, a instabilidade, a insegurança e a disseminação do HIV.
Estima-se que a prevalência de HIV entre usuários de drogas injetáveis seja de 20%. No caso da hepatite C, esse índice pode chegar a 46,7% — e os números vêm aumentando.

Impacto na sociedade

Estimativas globais sugerem que a prevalência do consumo de tabaco é de 25% da população mundial adulta — ou seja, 10 vezes maior que a de drogas ilícitas. A prevalência anual do uso de álcool é de 42%, oito vezes maior do que a prevalência anual do uso de drogas ilícitas, que é de 5%.
Ainda assim, as drogas ilícitas trazem muitos impactos negativos para a sociedade. Primeiramente, tem-se as consequências negativas para a saúde dos que fazem uso dessas substâncias. Além disso, o uso de drogas também coloca um grande peso econômico nas sociedades.
Em termos financeiros, cerca de 250 bilhões de dólares (R$ 413 bilhões, o que equivale a 0,3% do PIB mundial) seriam necessários para cobrir todos os custos relacionados ao tratamento de drogas no mundo.
O impacto do uso de drogas ilícitas na produtividade da sociedade é ainda maior. Um estudo nos Estados Unidos sugeriu que as perdas de produtividade eram equivalentes a 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB).
Os custos associados a crimes relacionados às drogas também são substanciais. No Reino Unido e na Irlanda do Norte, um estudo sugeriu que os custos associados a crimes relacionados a drogas (fraude, assaltos, roubos e furtos em lojas) eram equivalentes a 1,6% do PIB.
FONTE: http://www.abead.com.br/midia/exibMidia/?midia=9072

POLÍTICA

SUBSECRETARIA  ESTADUAL DE POLITICAS SOBRE DROGAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS-    DR CLOVES EDUARDO BENEVIDES


REALIZOU EVENTOS RELACIONADOS A SEMANA NACIONAL SOBRE DROGAS DE 19/06 A 26/06, DIA 22/06, HOUVE UM SEMINÁRIO NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE MINAS GERAIS, EM BREVE DIVULGAREMOS RELÁTORIO COM A FALA DOS PALESTRANTES.ESTAMOS NA TRANSCRIÇÃO DAS MESMAS. AGUARDEM.

MENSAGEM DO DIA



Se tu, SENHOR, observares as iniqüidades, Senhor, quem subsistirá? Salmos 130:3
Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça, Efésios 1:7

REFLEXÃO DIÁRIA

                                      Meditação Diária

Narcóticos Anônimos • Comitê de Serviço de Área • São Paulo • 2010
28 de junho
Consciência de grupo
"Trabalhar com os outros é apenas o começo do serviço."
Texto Básico, pág. 64
    O serviço requer uma dedicação desinteressada para que a mensagem possa ser levada ao adicto que ainda sofre. Mas nossa atitude de serviço não pode parar por aí. O serviço também nos leva a olhar nossas vidas e motivações. Nossa decisão de prestar serviço nos deixa em evidência na irmandade. Em NA é muito fácil tornarmos “um peixão em um laguinho”. Nossa atitude controladora pode facilmente afastar o recém-chegado.

    A consciência de grupo é um dos princípios mais importantes do serviço. É vital que nos lembremos de que a consciência de grupo é o que conta, e não nossos desejos e crenças individuais. Emprestamos nossas reflexões e crenças para o desenvolvimento da consciência do grupo. Quando essa consciência surge, aceitamos sua orientação. O segredo é trabalhar com os outros e não contra eles. Se nos lembramos de que lutamos juntos para desenvolver uma consciência coletiva, veremos que todos os lados têm o mesmo mérito. Quando todas as discussões estiverem encerradas, todos os lados estarão juntos para levar a mensagem unificada.

    Geralmente é tentador achar que sabemos o que é melhor para o grupo. Se nos lembrarmos de que o importante não é fazer prevalecer nossa própria opinião, então é fácil permitir que o serviço seja o veículo que deve ser – um caminho para levar a mensagem ao adicto que ainda sofre.

Só por Hoje: Eu vou fazer parte do desenvolvimento da consciência de grupo. Vou me lembrar de que o mundo não acaba só porque as coisas não são do jeito que quero. Vou pensar sobre nosso propósito primordial em todos os meus esforços de serviço. Vou me aproximar do recém-chegado.